Noite de encontro e homenagens na estreia de “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”

A sexta noite da mostra gratuita de filmes celebrou o cinema, a contação de histórias, as memórias e a alegria de aprender e apreender o mundo pelas estradas da vida. A estreia do curta-metragem “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia” lotou a sessão ao ar livre do Curta Vitória a Minas II realizada neste domingo (09/07/2023) na rua ao lado do Ginásio Poliesportivo. A diretora da obra, a educadora e comunicadora, Elisangela Bello, se inspirou em suas lembranças de infância para lapidar a história de uma menina apaixonada pelos livros e encantada por desbravar os horizontes para além do rio e da ferrovia.

Antes da abertura da mostra, durante a apresentação da programação, a diretora convidou para se juntar a ela em frente à tela uma rede de pessoas envolvidas na construção coletiva da obra. Parte do elenco era formada, em especial, por professoras de diferentes fases da vida escolar da autora e por outras professoras que também escolheram a educação como missão de vida. A noite se transformou em uma grande homenagem às educadoras, um encontro especial para festejar o afeto, os vínculos e os laços de pertencimento.

“Nós estávamos muito curiosas e também na expectativa de como seria porque, na realidade, uma coisa é filmar e a outra coisa é assistir o resultado, a produção final. Nós ficamos encantadas com o filme! Foi muito bacana nos ver na tela. Emocionante! Me senti muito honrada e satisfeita e feliz com os aplausos. A turma toda gostou. Foi uma noite agradável e feliz. Tenho certeza que todos os participantes, todos os personagens do filme saíram muito felizes, satisfeitos e honrados com o convite da Elis para fazer essa história se tornar algo real pra assistir”, relata Tânia Reis, professora do 4º ano do Ensino Fundamental 1, convidada para interpretar a mãe da protagonista.

Escolhida para viver a personagem numa fase mais madura, a professora aposentada Tânia Maria de Souza Tabosa chegou a se apavorar e pensou em desistir do papel, no entanto, a autora a convenceu a encarar o desafio como uma oportunidade de viver algo novo. A sessão de cinema lhe trouxe a emoção de ver o filme pronto. “Foi realmente um encanto! Eu já tinha começado a entrar no clima porque, no dia anterior, fui assistir ao curta de Baixo Guandu e fiquei torcendo pra que chegasse logo a nossa hora em Aimorés. E foi muito bom! Todo mundo naquela expectativa porque cada um sabe daquilo que fez, mas não sabe aquilo que o outro fez. O fator surpresa é que traz o encantamento. E aí a gente aproveitou, torceu, bateu palma. Foi uma noite deliciosa”, enfatiza Tânia Maria.

Todos estavam muito emocionados com a sessão. A plateia também reuniu crianças do elenco. A garotada reagiu com entusiasmo sempre que se reconhecia na telona. “Foi muito bom! Lotou a sessão, a plateia interagiu muito! E teve muita emoção. Fiquei muito feliz com o resultado da sessão. Muita gente foi prestigiar. As pessoas foram prestigiar também outros filmes, conseguiram viver a experiência de ter uma tela grande no final de domingo na cidade, uma coisa que não está na nossa rotina. As crianças ficaram muito felizes de se verem na tela. Então, foi uma experiência única. E eu espero que outras pessoas se sintam motivadas a participar do projeto daqui pra frente porque realmente traz um fôlego novo pra cidade, um ânimo novo para aquelas pessoas que gostam de cultura e lazer”, destacou Elisangela Bello. Uma das novidades anunciadas no decorrer do circuito de exibição é a preparação para terceira edição do Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas está no forno. Aguardem!

Texto: Simony Leite Siqueira

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