O projeto de fortalecimento comunitário e territorial percorrerá as cidades capixabas e mineiras que tiveram histórias selecionadas para serem transformadas em curta-metragem. As primeiras filmagens foram em Nova Era (MG). Depois de Ibiraçu, será a vez de filmar em Colatina
O Curta Vitória a Minas II fez nesta semana a gravação do documentário “Reciclando Vidas e Sonhos”, que tem roteiro, produção e direção da catadora de materiais recicláveis Ana Paula Imberti, moradora de Ibiraçu. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.
O documentário destacará relatos de vida das mulheres que integram a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Ibiraçu (Ascomçu). A ideia é mostrar como a criação da entidade e o trabalho de preservação do meio ambiente pelo cuidado com a destinação adequada dos resíduos sólidos transformaram a cidade e a vida das pessoas envolvidas com a coleta, separação e reciclagem do lixo seco.
“Reciclando Vidas e Sonhos” é uma das dez histórias que serão transformadas em filme em cidades capixabas e mineiras que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas. “Dezinha e Sua Saga”, escrita pela auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde, foi a primeira história a ser gravada em Nova Era (MG). Na sequência o projeto pegou o caminho para Ibiraçu. Amanhã 28 será a vez de gravar a ficção “O Último Trem”, do vendedor Fabrício Bertoni, morador de Colatina. Na segunda etapa serão gravadas as seguintes histórias: “Santa Cruz”, da artesã Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “T-Rex e a Pedra Lascada”, do biólogo Luã Ériclis, de João Neiva; “Colatina, A Princesa do Rock”, do jornalista Nilo Tardin, de Colatina; “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, da professora e comunicadora Elisângela Bello, de Aimorés; “Mães do Vale: Um olhar sobre a Maternidade”, da contadora Patrícia Alves, de Coronel Fabriciano (MG); “O Tempo era 1972”, do aposentado Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Um Ponto Rotineiro”, da estudante Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu.